The brazilian singer DALILA da Silva Costa was born in 1945 in São Gabriel, Rio Grande do Sul (RS) and raised in Porto Alegre (RS), where she began her artistic career singing at Rádio Charrua. Later, she also appeared in Rádio-TV Gaúcha. In 1963, she moved to Rio de Janeiro, where she participated and won a contest for newcomers in the program «Um Cantor Por Um Milhão». The first prize of the competition was to record a LP by the label Polydor. In 1964 Dalila recorded the vinyl «Sensação». The next year she recorded her second LP«Dalila muito mais» [also for Polydor]. She made seasons at Fred’s and Top Club nightclubs and her career was developed in radios, televisions and clubs. Dalila performed and toured throughout South America with leading contemporary artists and musicians. She signed a contract with the famous show-dance group Brasil Tropical in the early 1970’s. The group of approximately 40 members toured worldwide with Europe as a base. She lived in Rome and Barcelona.
DALILA was resident in Sweden since 1984 and died in 2004. In Stockholm she recorded the album «Soberana», 2000 [Anagram] and performed a lot at festivals and clubs around Scandinavia with different brazilian groups as Asa Branca, Mato Grosso, Seleta Brasil, Madrugada among other constellations. She was also involved in several cultural events and performances with artists as Fleshquartet, the dancegroup Windwitches (Eva Lundkvist), Stockholm Folk Big Band (Ale Möller and Jonas Knutsson) and several projects with Johan von Friedrichs, director of the event company Bar Brasil Estocolmo and also her promoter.
Contact: info@dalila.se
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Sonho de Menina
Autora Maria Costa – irmã da Dalila
Toda criança carrega consigo um sonho, para Glória não era diferente, oriunda de uma família de sete irmãos, filhos de pais pobres, o que mais queria era ver sua familia feliz. Glória viveu em uma cidade do interior do Rio Grande do sul, seu pai trabalhava como guarda-freio, na rede ferroviária federal, sua mãe ajudava no orçamento da casa através da costura, não passavam necessidade, mas o orçamento não permitia outra coisa, alem do sustento. Gloria, por sua vez, ainda muito jovem, influenciada pelo único lazer da època, ouvir rádio, era apaixonada pelos programas, que eram transmitidos ao vivo, a mãe desde cedo percebia a veia artistica da menina, em um certo ponto apoiava, ao mesmo tempo sabia da fúria do seu pai, quando soubesse que a menina queria participar de um programa de calouros infantis da rádio local ele não permititiria, Gloria tinha apenas oito anos, para não desiludir a menina mentiu ao seu pai, disse a ele que Gloria iria ao matiné com as crianças de sua vizinha, juntamente com um dos responsáveis. dona Ondina, sabendo da situação, prontamente se colocou a disposição para levá-la, pois sabia que a menina tinha um grande potencial.
Chegou o dia tão esperado, era um domingo pela manhã, dona Ondina suas filhas e Glória, saíram cedinho, pois, DONA Ondina tinha que inscrevê-la, para participar do programa de calouros, e antes haveria um pequeno ensaio.
Glória em nenhum momento parecia estar nervosa, mas sim muito feliz por estar ali, mesmo sabendo que a partir do momento que seu pai descobrisse; ela e sua mãe sofreriam muito, pois seu pai era muito severo. Gloria foi chamada para se apresentar e simplesmente arrasou, soltou a voz, cantou uma musica com ritmo envolvente, caribenho o que a fez se destacar das demais, foi a primeira colocada da semana;Dona Ondina sabia das qualidades da menina, mas ficou surpresa com a apresentação.De repente a realidade veio a tona, seu pai, talvez não estivesse escutado o programa, mas sua cidade era pequena e de uma forma ou de outra seu pai ficaria sabendo e não deixaria que ela continuasse concorrendo.
No dia seguinte seu pai ao chegar do trabalho, falou para a mãe da Gloria que foi parabenizado pela apresentação da filha na rádio e disse que sua filha saiu para ir ao matiné e não para cantar, a confusão estava armada a conversa foi muito tensa e Gloria proibida de continuar no programa.
Cinco anos se passaram, Gloria estava completando seus estudos básicos. Quando conheceu Marco Aurélio, outro adolescente um pouco mais velho que ela, foi seu primeiro amor, e nos encontros escondidos o inevitável aconteceu. Ficou grávida, e um novo dilema em sua vida como enfrentar seu pai, tinha certeza que sua mãe não a abandonaria, mas com seu pai sabia que seria muito difícil enfrentá-lo, ele não a perdoaria, a colocaria para fora de casa.Sua mãe intercedeu junto a seu pai fazendo com que ele permitisse que ela continuasse em casa, mas que ela iria trabalhar para ajudar nas despesas com a criança.
Gloria conseguiu trabalho na casa de uma família, que a acolheu com todo carinho, sabendo da situação que ela se encontrava. Passaram nove meses Gloria deu a luz a seu bebê , uma linda menina, que pôs o nome de Rosa Maria, após a alguns meses com o apoio da patroa Gloria retornou ao Radio, seu pai e sua mãe se encantaram com a neta, criando como se fosse filha, Gloria não teve mais contato com o pai da criança e seu único objetivo naquele momento era recuperar o tempo perdido, juntando todas as suas forças para se tornar uma grande cantora.Na sua volta a rádio, venceu outro concurso, o que fez com que fosse indicada para se apresentar na rádio da cidade de Porto Alegre.
Gloria na época com apenas quinze anos, precisava de alguém que ficasse responsável por ela, e para isto, a pedido de sua mãe sua tia Janete ficaria como sua guardiã. A cidade grande não lhe pôs medo, muito pelo contrário, viu nesse novo meio a chance de realizar seu sonho, ser uma grande estrela da musica e com isso poder ajudar sua família. Acompanhada por sua tia, foram até a rádio para tratar da sua participação em um grande programa que era transmitido de um cinema da cidade de Porto Alegre, sucesso de audiência. Gloria ficou alguns meses se apresentando neste programa e outros, com sucesso absoluto.
Três anos depois, Gloria atingiu a maioridade e foi indicada para participar em um concurso musical no Rio de Janeiro, onde se consagrou campeã e ganhando um bom premio em dinheiro, o que permitiu que ela ajudasse seus pais e filha. No Rio de Janeiro, começou sua grande trajetória, muitos prêmios, um novo relacionamento, mais um filho, mais viagens para o exterior, o filho ficou sobre a tutela da sua madrinha, deu a volta ao mundo se apresentando com um grupo musical, foi o auge de sua carreira, mesmo tendo que ficar longe de seus filhos, fazia o possível e o impossível para vê-los felizes, nas suas férias voltava ao Brasil para visitar sua família. Com o passar dos anos seus filhos crescidos, o inevitável aconteceu, Glória perdeu seu pai e logo em seguida a mãe, fez com que voltasse ao Brasil, para levar sua filha, agora com quinze anos, para a Europa o menino ficou com a madrinha no Rio de Janeiro.
A menina não se adaptou com seu ritmo de viagens, o que fez com que ficasse aos cuidados de uma grande amiga sua na Bélgica, que zelaram pela sua educação, mesmo com todos os cuidados sua filha sofreu muito com a saída do Brasil. Gloria continuou com seus shows, agora um pouco abatida pelas perdas, mas ao mesmo tempo lutava, para um dia retornar a sua terra natal com seus filhos.Mas não foi isso que o destino lhe preparou, sua filha casou na Europa, o filho no Rio de janeiro.
Nessa época foi convidada para fazer shows na Suécia, onde acabou se radicando e constituindo família, foram vários anos de apresentações, o seu calor humano e sua voz encantou aquele pais, e o coração de um jovem sueco com quem se casou e teve seu terceiro filho foi um casamento pouco duradouro, Gloria não se abalou com a separação, com seu filho ainda pequeno casou novamente, desta vez com seu empresário, que durante vinte anos cuidou dela e de seu filho. Esse foi o verdadeiro amor da vida dela, ele a amou e a protegeu até o fim, Gloria fez o que queria, foi criticada pelo seu desapego com os filhos, mas foi a forma que encontrou, para lhes proporcionar o melhor, sem deixar de fazer o que realmente gostava, que era cantar.
Numa manhã de outono Gloria teve um mal súbito e morreu, a pedido de seu filho, seu corpo foi enterrado na Suécia, o país que lhe acolheu no final de sua carreira, devolvendo a ela a dignidade de trabalhar até o fim de seus dias, usando o dom e o instrumento que Deus lhe deu, sua voz. Descanse em paz Gloria!
Assim como Elis Regina, outros músicos deixaram Porto Alegre naquele período, como a cantora Erica Norimar, que seguiu carreira na França, e a cantora Luely Figueiró, que fez bastante sucesso como atriz em filmes da Atlântida. O conjunto Manfredo Fest, com o qual Elis tocou, também foi embora em busca de melhores condições profissionais. Outra cantora que trabalhava com Elis na Rádio Gaúcha, apresentando-se, muitas vezes nos mesmos programas, e que também foi embora, é Dalila, vencedora do concurso Um cantor por um milhão, promovido pela TV Record, de São Paulo, em 1963. Ela foi escolhida como a melhor representante gaúcha do concurso que “permitiaa inscrição de artistas profissionais, desde que não tivessem ainda feito gravação comercial”. Como prêmio, um milhão de cruzeiros e a gravação de um LP pela Philips/Polydor, da cantora que passou a residir no Rio de Janeiro e atuar em boates e na televisão.
Parte de texto ”O rádio invade a tela: Elis Regina e o musical de auditório O Fino da Bossa” de Andrea M. Vizzotto Alcântara Lopes, UFRJ/Rio de Janeiro.
Advertisment for the record label Philips/Polydor with new releases for Elis Regina, Dalila, Nara (Leão) and a few others, 1965.
DALILA Sensação
LP Vinyl, Brazil 1964 (Polydor, LPNG-4.086)
Produtor: Ismael Corrêa
Técnico de gravação: Célio Martins
Engenheiro de som: Sylvio Rabello
Capa: Paulo Brèves, Foto: Mafra
Os milhões de telespectadores que acompanharam o programa ”Um Cantor Por Um Milhão” viram nascer, para a música popular brasileira, uma estrêla verdadeira chamada DALILA.
Ela é Dalila, mesmo, desde que nasceu, com um ”da Silva Costa” para assinar documentos. O nome Dalila, ficando, talvez, como um aviso a tantas cabeleiras e barbas incautas que andam por aí.
Ela veio dos pampas, muito jovem, cara bonita da côr mesmo do samba, figura bonita de samba, mesmo, com um trajeitonpara cada palavra que diz e um requebro para cada nota que canta. Sem gingar, Dalila não fala, não canta, não dá samba …
Então vamos deixar o disco rodar, a agulha se rebolat pelas ”cobrinhas” dos sulcos, porquê, se Dalila estivesse cantando pessoalmente para vocês, estaria fazendo exatamente isso.
Ismael Corrêa, 1964 / Produtor
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CARNAVAL DE 1965 – Grande Carnaval do 4° Centenário do Rio de Janeiro
LP Vinyl – Coletânea, Brazil, dezembro de 1964 (Philips P 632.731 L)
Artistas: Jair Rodrigues, Jackson do Pandeiro, Ataulfo Alves, Dalila, Noite Ilustrada, Blecaute, Mário Alves, Ivete Garcia, Carlos Gonzaga & Ruy Rey.
DALILA grava a marcha ”Mulata na Passarela” (Erasmo Silva e Sebastião Nunes)
• Compilation, Side 2, Track 5, Mulata na Passarela
Este será o maior carnaval de todos os tempos! Desde longa data as autoridades de Guanabara vem coordenado seus eforços para dar um cunho de grandes festividades ao Carnaval do 4.° Centenário do Rio de Janeiro.
… Carlos Gonzaga, Ivete Garcia e a revelação Dalila estão presentes neste LP, com suas interprentações alegres que despertarão grande entusiasmo.
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DALILA Muito mais …
LP Vinyl, Brazil 1965 (Polydor – LPNG 4 110)Produtor: Osmar Navarro
Técnico de gravação: Célio Martins
Engenheiro de som: Sylvio Rabello
Capa: Paulo Brèves, Foto: MafraDALILA é tudo isso que você já viu, ouvi e muito mais, que você verá neste LP.
Dizer por exemplo que Dalila contagia, que inflama, que Dalila empolga com aquêle jeito todo seu de ser Samba, de ser graça, é repetir, embora não sendo de mais, tudo quanto você já viu e ouvi.
Neste LP, Dalila é muito mais. Você se surpreenderá quando ouvir Dalila tôda alma, tôda ternura, todo amor, interpretando páginas românticas, transmitindo sinceridade, exalando poesia, lacrimejando tristeza, sorrindo vida, mostrando-nos sua alma pura, clara, límpia como água de fonte. Esta é a Dalila que nem nós conhecíamos, mas nos confessamos imensamente felizes agora que a conhecemos.
Dalila cursava a ”Academia Gaúcha de Samba” em Porto alegre, de onde é natural. Agraciada com uma bôlsa de estudos, aqui na Guanabara, transferiu-se com malas e bagagens. Em aqui chegando curso o último ano na mundialmente famosa ”Academia Carioca de Samba”, onde colou grau com louvor, uma vez que obteve a nota máxima nas provas finais (Conocurso ”Um cantor por um Milhão”). De posse de seu ”diploma” de sambista, começou a trabalhar em rádios, boates, televisões e clubes da Guanabara e outros capitais, onde o seu nome passou a figurar nas marquises das casas de espetáculos, levado pela repercussão do retumbante sucess obtido aqui, na Belacap.
Sua estreia no disco foi através do LP ”Dalila Sensação”, que fez excelente carreira. Tanto assim que ela volta neste ”Dalila Muito Mais …” cheia de moral. Nós, particularmente, acreditamos seja esta atuação a que consagrará definisenta-se soberbo sob todos os ângulos: arranjos cuidados, de professores de reputação artística indiscutível, boa capa e repertório dos mais apreciáveis, constitído de páginas que ficarem indelèvelmente no gôsto público, como por exemplo ”Paz do meu amor”, do festejando e querido Luiz Vieira e ”Serenata do adeus”, do consagrado poeta Vinicius de Moraes. Depois há uma sequência primorosa de primeiras audições de autores que se projetaram mercê das suas boas obras e que neste LP comprovam sobjamente o que afirmamos.
”Dalila Muito Mias …” é muito menos do que aquilo que você já viu e muito mais do que aquilo que você imaginava ser.
Osmar Navarro, 1965 / Produtor
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DALILA
A. Canto Chorando (Billy Blanco) | B. Quando a Polícia vier
Compacto, Vinyl, 7″, 33 ⅓ RPM, Brazil 1968 (Discos Copacabana- M-0747)* * * * * *
CARNAVAL DE 1969
LP Vinyl – Coletânea, Brazil, 1969 (Discos Copacabana CLP 115 46)Artists: Angela Maria, Trio ABC, Gasolina, Dalila, Niltinho, Clóvis de Lima, Carequinha, Jorge Costa and Roberto Silva.
DALILA grava o samba ”Sou Feliz” (Aluisio Machado e Erly Miniz) e a marcha O Retiro do Papai (Avarese e Índios)
• Compilation. Dalila participate with two songs, Sou Feliz and O Retiro do Papai
In the beginning of the 70’s Dalila, among other brazilian artists, went to Europe for smaller tours and she made several shows in Italy with the singer Alcione. Later on Dalila get the offer to be a part of the project Brasil Tropical, a dance company with musicians headed by the dancer and choreographer Domingos Campos and Edvaldo Carneiro da Silva more knewn as ”Mestre Camisa”. The first show in Europe took part March 30, 1973 in Haus der Kultur und Bildung (HKB), in Neubrandenburg, DDR.
Brasil Tropical 2
LP Vinyl, Spain 1977 (EMI, 10 C 062-21411 )
Arranged by: José Prates
Producer: Domingos Campos, Edvaldo Carneiro
1984. Dalila moves to Stockholm and Sweden. The year after, 1985, her third child Daniel is born. In Stockholm she meets the cuban singer and dancer Maria Llerena who introduce her for several musicians. Dalila becomes a popular person in the latin comunity in Stockholm. She starts after som persuasion (she wanted to stop singing) to perform with Mario Blanco from Uruguay and his group Asa Branca. In the end of the 1980 and in the beginning of 1990 there are a lot of bigger events with samba-street carnivals all over Sweden and Dalila has a lot of works, specially with a samba group named Madrugada.
1988. Dalila meets Johan von Friedrichs, artist and graphic designer. They do several cultur events and exhibitions together and participat in a bigger exhibition at The House of Culture (Kulturhuset) in Stockholm named ”Folkkonsten – All Tradition is Change”, 1992–1993.
Johan becomes the promotor for Dalila. Inspired of the brazilian music and culture, the background of Dalila and her musician experiences, Johan and a friend (Johan Wikström) start the brazilian club-concept Bar Brasil Estocolmo 1993. Bar Brasil is just the name for the ”mobile club” who pops-up at several venues in Stockholm and become a very popular spot for the brazilian comunity – Dalila is shining in the capital of Sweden. Bar Brasil promotes events, club nights, festivals, and concerts with brazilian international celebrities. Mr von Friedrichs & Bar Brasil bring artists like Gilberto Gil, Milton Nascimento, Ivan Lins, Elza Soares, Jair Rodrigues, Bebel Gilberto, João Bosco, Olodum to Sweden. A yearly indoor carnival ”Stockholm Carnival” turnes to be the biggest indoor carnival in northern Europe. Still a very popular event in Stockholm, always with international artists!
1996 Dalila is invited by the dancegroup Windwitchers (Vindhäxor) and Eva Lundkvist to be a part of the performance ”Catfish Road” at Kulturhuset in Stockholm. The music is written and performed by Fleshquartet. Dalila makes a great sucess and gets a lot of good reviews in the media. Now Dalila is a celebrity also outside the latin comunity in Sweden. Soon after she participates in the very popular event New Years Eve at Skansen in Stockholm, broadcasted live by the Swedish Televison.
1998 Dalila becomes a member in Stockholm Folk Big Band. ”World music comes together with the big band tradition through the music of the Sweden-based Stockholm Big Band. A 14-piece group, the Stockholm Big Band includes members from 14 countries, most of whom are based in Sweden. The Stockholm Big Band represents the combined vision of multi-instrumentalist Ale Möller and saxophonist Jonas Knutsson. Möller, who has been called the ”godfather of Sweden’s new folk music movement”. Performing their debut show during a live broadcast from Sweden’s Concert Hall in Berwaldhallen, on May 6, 1998, the Stockholm Big Band toured throughout Sweden for the following three months. Their debut album, Latitudes Crossing, was released shortly afterwards.” (Craig Harris/allmusic.com).
1999 Dalila participats in the performance Man at Sea at Moderna Museet 1999 by Windwitchers. Choreographer: Eva Lundqvist. Dancer: Stephane Mensah. Musicians: Billie, Goran Kajfeš, Jozé Maria Sá Lihnares, Mikey Free style poetry.
2000 Release of the album ”Soberana”.
Hermeto Pascoal & Dalila, Jazzclub Fasching 1991. Foto: Christer Landegren.
Dalila with Fleshquartet on the album ”Fire Fire”, 1996.
Man at Sea – Performed by the dance company Vindhäxor at The Museum of Moderna Art, Stockholm, 1999. Dalila with the musicians: Goran Kajfes, Zé Maria, Billie, Mikey. Free poetry by Tim.
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DALILA Soberana
CD Album, Sweden 2000 (Anagram records, ANACD 004)
Producers: Keith Knox, Eva Lundkvist, Jonas Knutsson, Klas Bergström and Carl Undander-Scharin.
Recording: Jan Ugand at Atlantis Studios, Jonas Lindgren at Dig & S.by Studios, Klas Bergström at Kennel Studio and by Ilkka Volanen (live at Stockholms Kulturhus).
Mastering: Rune Persson and Keith Knox at R.P. Recording.
Cover: Lou Lundkvist, Foto: Anton H le Clerq
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Dalila Live at Nalen, Stockholm, 2000.11.02.
Musicians: Mario Blanco (guitar), Per Karlström (piano), Jonas Knutsson (sax), Hasse Larsson (bass), Osmar Silveira (drums), Johan Setterlind (trumpet), Karin Hammar (trombon), Zé Maria (percussion), Rodrigo Faustino (percussion).
Dalila & Quinteto sings Antônio Carlos Jobim. Live-recording at Mosebacke Etablissement, Stockholm, 2001.11.29. Musicians: Mario Blanco (guitar), Per Karlström (piano), Ola Botzén (drums), Hasse Larsson ( Bass), David Wilczewski (sax). Nightclub: Club Bar Jobim promoted by Johan von Friedrichs and Jejo Perkovic.